Os dois homens tiveram uma violenta troca de
palavras horas antes do direto e só não chegaram a vias de facto devido à
intervenção das autoridades.
O aparato policial na noite da última gala era
impressionante. Ao contrário do que é normal, aos inúmeros seguranças
contratados pela produção juntaram‑se, desta vez, cinco agentes da GNR. Depois
da expulsão de Wilson, vários elementos da sua claque juraram vingar‑se de
Hélio e a produção quis precaver qualquer eventualidade.
Os receios da produção não se verificaram, mas a
presença das forças policiais acabou por ser bastante útil. De forma
surpreendente, e sem que nada o fizesse prever, Arnaldo e Jorge Fernandes, pai
de Cláudio, tiveram uma violenta discussão na cantina dos estúdios da Venda do
Pinheiro horas antes do início do programa: “Estava a comer e uma senhora, que
agora sei que é a avó do Cláudio, perguntou‑me qual era a marca de boxers que
eu usava. Não percebi onde ela queria chegar. Isso só aconteceu quando ela me
disse que queria saber a marca de boxers que tinha usado quando dormi com o
Cláudio na mesma cama”, conta Arnaldo, ainda incrédulo. “Eu nem lhe respondi,
mas o pai do Cláudio veio ter comigo a dizer que eu nem merecia conversa, que o
processo já estava a andar e, então, partiu para o insulto.” Segundo várias
testemunhas, Jorge Fernandes ficou descontrolado e, aos berros, começou a
ofender o ex‑concorrente da Casa dos Segredos: “O Rui e a Cátia Marisa ouviram.
Chamou‑me gay e preto. Disse para voltar para minha terra. Foi muito feio. Eu
não o provoquei, nem sequer lhe respondi. Tratei‑o sempre por você e disse‑lhe
que deveria ter vergonha do que estava a fazer”, garante Arnaldo.
Perante o alarido, e para evitar males maiores,
acabaram por ser alguns membros da produção a separá‑los e a confusão só acabou
quando dois elementos da GNR intervieram. Arnaldo ficou indignado, mas não está
a pensar em apresentar queixa contra o pai de Cláudio. Para ele, o assunto
acaba aqui, mas faz questão de mandar um último recado: “Não vou fazer nada,
apesar de ele me ter insultado e agredido verbalmente. Só queria dizer‑lhe que
sou português e esta é a minha terra.”
Sem comentários:
Enviar um comentário