19/10/2012

Alexandra viu desde a infância a mãe trair o pai


Maria de Lurdes é conhecida por “Boca Louca” e a sua má fama estende-se do Porto à Maia. Estivemos numa das “casas de meninas” que ela terá gerido, enquanto se passeava com o seu BMW amarelo. Também a concorrente da “Casa” já deixou um namorado preso em Espanha…
Em Castelo da Maia são poucas as pessoas que não conhecem Alexandra, da “Casa dos Segredos 3″. Contudo, muito mais famosa é a mãe. A TV 7 Dias esteve no local e descobriu que Maria de Lurdes Ferreira acumula ali alcunhas como “loira do BMW amarelo”, “Boca Louca” e outras irreproduzíveis. Com uma forma de vestir exuberante, terá sido o estilo de vida adoptado que deu cabo do seu casamento com Fernando Ferreira, o pai de Alexandra.
De acordo com o próprio, “essa é uma questão a que não vou responder, porque já lá vão 13 anos e vivi muitos problemas com ela. Mas que era uma pessoa muito vivida na noite… lá isso era!”. Fonte próxima da família explica que “eles separaram‑se por causa da vida que ela levava. Sempre se soube que andava por aí com muitos homens”.
Esta é já uma história antiga, que remonta aos tempos em que o casal ainda estava junto, no final do século passado. “Ela chegou a trabalhar numa fábrica, mas foi despedida pelas poucas‑vergonhas que fazia lá. Usava roupas muito justas, punha‑se em poses impróprias e mandaram‑na embora. Depois, foi para promotora e saía às 23.00 H, mas em vez de ir para casa, ia para cafés com homens. O ex‑marido dela chegou a segui‑la e a presenciar isso. Houve ainda uma outra vez, tinha a Xana uns nove anos, em que a mãe foi levá‑la à catequese. Como o marido andava desconfiado, seguiu‑a e viu‑a a entrar no carro de um homem”, começa por contar a mesma fonte. “Chegou mesmo a levar a filha, era ainda pequena, tinha uns seis anos, para umas piscinas onde se encontrou com outro homem. Quando a miúda chegou a casa foi contar ao pai que a mãe tinha estado aos beijos com outra pessoa”, acrescenta. Confrontado pela TV 7 Dias, Fernando não desmente. Já no final da relação, Maria de Lurdes não se esforçava para disfarçar as insinuações: “Para o fim do casamento ela faltava‑lhe muito ao respeito. Chamava‑lhe nomes e, se tivesse de se fazer aos homens no café, em frente a ele, fazia‑o sem problemas. Ele até deixou de parar lá, porque tinha vergonha.”
Muito dinheiro… e “casas de meninas”
Ainda durante o casamento, Fernando apercebeu‑se que a esposa levava quantias avultadas para casa, mas esta justificava dizendo que era dinheiro que antigos patrões lhe deviam. “Foi aí que ele teve a certeza daquilo que ela andava a fazer. Ela era uma acompanhante de luxo! Chegou a alugar apartamentos na Maia e no Castelo  para onde levava raparigas que se prostituíam. Elas ganhavam uma percentagem. A Lurdes pagava a casa e as moças trabalhavam para ela”, adianta a nossa fonte. O pai de Alexandra só teve conhecimento desta actividade depois de terminada a relação, pois, segundo a mesma fonte, “quiseram poupá‑lo à vergonha. Não sabiam como contar‑lhe”.
A TV 7 Dias esteve num desses apartamentos, por cima do Centro Comercial Visconde de Barreiros, na Maia, onde a administradora do condomínio em 1999, Arnaldina, confirma ter visto a mãe de Alexandra algumas vezes no prédio, apesar da discrição, e afirma: “Tudo aconteceu logo quando eu vim para cá morar, aí há uns dez anos ou mais. Um dia, uma vizinha disse‑me que via muitos homens entrarem no prédio e depois um dos vizinhos veio dizer‑me que tinha visto um anúncio num jornal, de uma casa de prostituição, aqui no edifício.” Apesar de ter ficado estupefacta com as informações, Arnaldina foi bater à porta do apartamento. “Aquilo era no 2.º direito e eu às vezes até subia no elevador com os senhores, eram todos patrões, bem vestidos, e nem sabia que iam para lá, porque elas não incomodavam nada. Tanto que nem se via roupa a secar. Eu fui lá bater à porta e abriram duas senhoras e eu disse‑lhes que isto era um prédio de família e que não era para haver prostituição. Disse‑lhes também que se elas não se fossem embora, eu punha‑me à porta do prédio e quando visse entrar os homens, chamava a Polícia”, conta. Não foi preciso chamar as autoridades, porque “elas pediram desculpa e disseram que se iam embora. E foram! Nunca mais soube nada”. Porém, se os vizinhos não davam por nada era porque “aquilo era por hora marcada. Os senhores ligavam a marcar e depois elas chamavam as meninas”, confirma a administradora da altura. Um dos residentes na Rua do Castêlo da Maia, onde Maria de Lurdes terá tido uma dessas casas de relax, contou‑nos que “o meu sobrinho disse‑me que o BMW amarelo andava muito pela minha rua e ela é bem conhecida pela prostituição”. No outro edifício, onde a mãe de Alexandra terá alugado também um apartamento, os residentes recordam‑se perfeitamente daqueles tempos. “Houve aqui uma ‘casa de meninas’, mas elas eram muito discretas. Só nos apercebemos por causa do entra-e-sai de homens e do que se começou a falar nos cafés. Por vezes, quando elas estavam ocupadas, eles ficavam lá em baixo de um lado para o outro, à espera. Quando descobrimos, tratámos de as pôr daqui para fora.”
Café alugado foi à falência
Jerónimo Campos , a quem a mãe de Alexandra pagou o aluguer de um café para explorar durante um ano, explica que “quando olhei para a Maria de Lurdes a primeira vez, com o aspecto dela, como foi ao escritório, sinceramente, a opinião que tive foi muito má. Sabia da fama dela há muitos anos. Aliás, vi‑a muitas vezes a passar, até com o marido ao lado, e as pessoas comentavam. Uma senhora com um BMW amarelo canário, muito pintada, é o tradicional numa actividade que hoje em dia está muito em voga. Tem aspecto, só não posso é dizer que o é, mas ouvi dizer que ela procurava homens com dinheiro. Se me perguntar se me apetecia ter relações com ela… sim, apetecia‑me, mas controlava‑me.” Este estabelecimento, que foi alugado durante o processo de divórcio dos pais de Alexandra, em 1999, acabou por ser um fracasso, pois, segundo nos diz Jerónimo, “ela abria muito tarde e fechava a qualquer hora. Causava‑me estranheza sempre tanta ausência do café, sempre tanta pressa em tudo”. Quem também teve conhecimento da fama da “loira do BMW amarelo” foi Doriana, que participou na primeira edição da “Casa dos Segredos”.
A ex‑residente afirma saber que uma das alcunhas de Lurdes, a “Boca Louca”, “tem a ver com o facto de ela ter sido prostituta ou qualquer coisa do género”. Contudo, admite que a mãe da concorrente era “uma boa pessoa, mas uma senhora muito depressiva, porque a Xana era muito mal‑educada com ela”. Confrontada com a acusação, Lurdes diz que “nunca tive nada disso, de ‘casa de meninas’. As pessoas devem dizer isso pela minha maneira de me vestir. Eu era muito extravagante. Usava saias muito curtas. Isso é pura mentira!”, defende‑se, mesmo confrontada com os blogs da Internet onde o seu nome é associado à célebre “Boca Louca”.
Família às avessas e o tumor
Maria de Lurdes vive paredes‑meias com o pai, Valdemar, e a irmã, Isabel. Contudo, os familiares estão de relações cortadas. Era Alexandra que fazia a ponte, pelo menos até ter entrado na “Casa dos Segredos 3″.
A TV 7 Dias tentou falar com o chefe de família, que nos disse apenas que “a vida dessa gente não me interessa. A avó da Xana já morreu há três anos, mas se ainda fosse viva estaria bem pior do que eu”. A nossa revista falou com outra pessoa próxima da família, que nos explicou que, para Valdemar, “é um desgosto muito grande saber que a Xana está naquele programa. Depois da morte da esposa, aquele foi o pior desgosto que teve”. Sobre o facto de Maria de Lurdes não falar com a família mais próxima, a mesma fonte acrescenta que “ela deixou de falar com eles porque se acha superior, o que é uma grande tristeza para o pai. Tem a mania que é dondoca. Sempre foi tratada como uma rainha lá em casa. Dormia até às tantas e a mãe ia lá deixar‑lhe o almoço. Agora, acha‑se superior”.
A zanga foi de tal forma grave que Isabel foi visitar Lurdes ao hospital, após esta ter sido operada a um tumor na cabeça, a 31 julho, mas a mãe de Xana “virou‑lhe as costas”. Este tumor foi detectado  pela primeira vez, em 2005. No entanto, como o tumor voltou a crescer, teve de ser submetida a novas cirurgias, em 2010 e 2012, que lhe provocaram epilepsia. Actualmente, encontra‑se sozinha, a fazer tratamentos de quimioterapia. Além de não falar com os familiares mais próximos, vê‑se privada da companhia da filha – que, caso tenha um bom percurso, só voltará no final do ano.
 Namorado na prisão
Actualmente a partilhar a “Casa dos Segredos 3″ com o ex‑namorado, Fábio Machado, Alexandra já não se livra da fama de mau génio. O jovem acusa a concorrente de o ter agredido durante a relação, facto já confirmado pela própria em conversa com Teresa Guilherme. Fonte próxima da jovem adianta que “um dia cheguei a ver o rapaz a saltar o muro com a cara esmurrada e sei que ela até já lhe espetou uma chave na cara”. Em declarações à TV 7 Dias, o pai da residente, Fernando Ferreira, acrescenta que “aqui na piscina mandou um telemóvel dele fora. Eu disse‑lhe que não queria problemas desses na minha casa. Por mim, ela vai acabar por andar com ele. Ele é bom moço”. Já a mãe, Maria de Lurdes Ferreira, justifica este comportamento da concorrente da TVI: “A minha filha é muito nervosa e tem uma personalidade muito forte, mas, no fundo, eu até gosto que ela seja assim. Com ela ninguém brinca.”
Mais grave foi a situação vivida por outro “ex” de Alexandra. Durante cerca de oito meses, Cláudio Coelho teve uma relação com a concorrente, mas o sonho depressa se transformou em pesadelo. O jogador profissional de póquer conheceu‑a na noite, em meados de 2010, e depressa começaram a trocar mensagens. Em apenas dois meses avançaram para uma relação, “porque ela sabe enfeitiçar bem um homem”, invoca ele. Se nos primeiros meses o namoro até correu bem, o mesmo já não se pode dizer do que se seguiu. “A nossa relação era um conto de fadas até começarem os problemas, porque ela tem uma personalidade muito forte e gosta de ficar por cima. Chegou a bater‑me algumas vezes e aí fartei‑me e acabei tudo com ela”, conta Cláudio Coelho.
Para se afastar dos problemas, o jovem decidiu tirar umas férias com uns amigos e ir para Benidorm. “Ela soube disso e pediu‑me para não ir, porque lá há muitas mulheres bonitas e eu não ia resistir. Então, convidei‑a a vir comigo e paguei‑lhe a viagem e a estadia.” Foi a partir daí que os verdadeiros problemas surgiram, como nos conta o ex‑namorado de Alexandra. “Um dia encontrámos umas raparigas conhecidas e elas vieram cumprimentar‑me. Houve logo ali uma grande discussão e eu puxei por ela para irmos embora. Agarrei‑lhe no braço, mas não quis ir comigo. Ela foi fazer queixa de mim à Polícia, a dizer que eu lhe tinha batido, e acabei por ser levado para a esquadra. Passei lá a noite para, no dia seguinte, ser presente ao juiz. No tribunal acabou por desmentir tudo e eu saí em liberdade.”
 Seguranças salvaram o “ex”
Devido a este episódio, Cláudio Coelho terminou a relação com a concorrente e até lhe pediu para regressar a Portugal, “mas ela disse que não voltava sem mim. Então, paguei‑lhe um quarto e andámos separados”. Contudo, o pesadelo do jogador de póquer ainda estava longe de terminar. Pouco depois, no dia 16 de junho, o casal voltou a cruzar‑se numa casa noturna de Benidorm. “Estava com os meus amigos e com umas espanholas. Ela aparece no bar, faz um escândalo e dá‑me um estalo. Eu encostei‑a à parede para ela parar com aquilo e a minha sorte é que os seguranças viram, porque ela voltou a fazer participação de mim, mas eles defenderam‑me perante o juiz.”
O jovem regressou, assim, aos calabouços da Polícia espanhola, mas, desta vez, em tribunal, Alexandra manteve a queixa. No documento da sentença pode ler‑se que, segundo a concorrente, Cláudio lhe teria dito “vou‑te matar, vou‑te fazer a vida impossível” e que, depois, a teria “empurrado contra a parede enquanto lhe puxava os cabelos, dava‑lhe uma bofetada e a agarrava pelo pescoço”. Perante este crime, foi pedida para o arguido uma pena de sete meses de prisão e a proibição de se aproximar a menos de 500 metros de Alexandra, durante um período de dois anos. No entanto, devido à inexistência de provas e ao testemunho dos seguranças, o caso acabou por ser arquivado. Desde então, Cláudio nunca mais quis qualquer contacto com a residente da “Casa dos Segredos 3”.

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